Para muitos, amar é algo inexplicável, uma sensação prazerosa, pois transmite felicidade quando tudo vai bem e, principalmente, quando há a intenção de melhorar a relação para si e pelo outro. Porém, quando o convívio com o parceiro não é dos melhores e os dois permitem que a ira ou qualquer situação de tristeza, inveja ou calúnia seja mais forte que o motivo pelo qual se uniram, deixando-se dominar pelos pensamentos ruins, o relacionamento pode chegar ao fim.
Ter a possibilidade de cuidar do companheiro, tratá-lo com carinho, fazer com que ele se sinta bem quisto e importante é algo inigualável. Porém, para que isso aconteça realmente, qualquer pessoa deve primordialmente conseguir se enxergar, se amar e sentir-se alguém atraente, tanto por dentro quanto por fora. Para fazer o outro feliz é preciso estar certo de sua própria felicidade.
Além disso, é preciso admirar a pessoa amada, sentir-se bem ao lado dela. “É necessário avaliar também se ela é companheira, mantém um bom contato com os familiares, a maneira de tratar um idoso ou até mesmo um desconhecido na rua. Ela tem que ser uma pessoa sem oscilações, pois, se lhe trata bem mas maltrata outro, é sinal de que realmente não é plenamente bondosa”, comenta a psicóloga Isabella Conrado França.
Segundo a especialista, uma dica seria que antes mesmo de se relacionar todos tivessem em mente o tipo de pessoa que acham ideal para lhes acompanhar para o resto da vida. “Isso não é uma regra e nem quer dizer que dará totalmente certo, mas inibe erros. Esteja certo dos seus princípios e não deixe suas crenças de lado. Confie no seu ideal. Só mude seus pensamentos se realmente valer a pena.”
Amar é um exercício diário de conquista e que exige dedicação. É preciso doar-se muito, estar disponível para fazer o outro realmente uma pessoa melhor. De acordo com a psicóloga, por mais difícil que tenha sido seu dia, não deixe de lado momentos importantes. Faça com que o seu parceiro se sinta bem, demonstre seu amor”, finaliza.
Terapia do Amor, quinta-feira às 19:30 - Av. Feliciano Sodré 749.